Os professores da UEPB já estão admitindo uma alternativa radical caso a Reitoria da Universidade e o Governo do Estado não cheguem a um acordo. O presidente da Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (Aduepb), José Cristovão de Andrade, ressaltou que a categoria ainda não está falando de greve, mas não explica o que seria a radicalização.
Na última assembléia da categoria, realizada no dia 2 de março, os professores votaram contra a deliberação de greve, mas declararam apoio à paralisação dos funcionários da Universidade. “Nós reconhecemos a firmeza da legalidade do que os funcionários estão pedindo”, colocou o presidente.
Andrade reforçou que a Aduepb defende a autonomia da Universidade, exige que o Estado respeite a lei salarial, mas também exige transparência por parte da Reitoria e que negocie o piso. “Além disso, também defendemos as reivindicações dos estudantes, que pedem melhorias políticas em relação à educação”, declarou.
“Nós estamos fazendo um apelo para que o Estado e a UEPB façam um acordo. Julgamos que o diálogo é muito importante. Pedimos também que a reitora, Marlene Alves, compareça às reuniões, já que ela não tem ido”, revelou.
No próximo dia 12, a Universidade irá se reunir com o setor financeiro do Estado. “A nossa assembléia deve acontecer no dia 14 e, dependendo do resultado do dia 12, nós poderemos ser bem radicais”, concluiu.
Pedro Callado
Fonte: Paraíba.com.br